O 1º dos 10 Mandamentos

on domingo, 5 de dezembro de 2010


Depois de uma longa interrupção neste blog por motivos profissionais, retomo a minha actividade na ampla blogosfera para trazer à reflexão e análise o significado dos 10 Mandamentos.
Os Dez Mandamentos ou o Decálogo é o nome dado ao conjunto de leis que segundo a Bíblia, foram escritos por Deus em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moisés - as Tábuas da Lei. Decálogo significa dez palavras (Ex 34, 28).
Segundo as Sagradas Escrituras, no livro bíblico de Êxodo, Moisés conduziu os israelitas que haviam sido escravizados no Egipto, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horeb ou Sinai, para aí sacrificarem e adorarem a Deus. No cume do Monte Sinai, Moisés recebeu as "Tábuas da Lei" contendo os Dez Mandamentos de Deus, sendo estabelecida uma aliança entre Deus e o povo de Israel.

O Monte Sinai tem uma altitude de 2288 metros e encontra-se em pleno deserto da Península do Sinai, no Egipto.

Regressemos pois aos 10 Mandamentos. Ora naqueles tempos, nas condições de equipamento e de alimentação, muito diferentes daquelas que hoje existem para o comum montanhista e, após três meses da saída do povo de Israel do Egipto, e da longa e penosa travessia do deserto a pé, subiu por fim Moisés ao cume do Monte Sinai para ouvir cada um dos Mandamentos de Deus.

ENTÃO falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, da casa da servidão.
Não terás outros deuses diante de mim.” Ex. 20, 1-3

Quando Moisés chegou ao Egipto segundo ordenara o nosso Deus, o povo de Israel seguia e servia os mesmos deuses que Faraó, adorando e sacrificando a imagens dos inúmeros deuses egípcios, tendo-se “contaminado” com uma fé morta completamente desviada dos ensinamentos e da Fé de Abraão, de Isaac, de Jacó e de José, todos crentes e seguidores do Deus Vivo.
O desvio do povo de Israel em relação à Fé do patriarca Abraão, conduziu-o a 300 anos de escravatura, servindo não só a homens egípcios, mas também servindo a deuses, a imagens, a uma fé moribunda e morta que os levou a atitudes de conformismo, de acomodação, de completa inércia de uma fé sem acção, mas profundamente religiosa, envolta em tradições, costumes e cerimónias espectaculares que procuravam apenas agradar a alma, mas sem resultados para a vida da pessoa e do povo. Foram assim, escravos do pecado. Logo, podemos aperceber porque tardaram tanto para saírem dessa situação, pois também foi necessário que o próprio Moisés saísse do Egipto, onde fora criado, segundo as tradições, pela própria filha de Faraó. E foi precisamente este homem, renovado numa Fé Viva, nos 40 anos que passou nas areias do deserto, instruído por Deus para libertar da escravatura o povo de Israel e constitui-lo uma nação que perdura até aos dias de hoje.

Era necessário que Moisés fosse usado por Deus, pois uma vez ele esclarecido e reforçado na Fé em Deus, pudesse instruir o povo acomodado com uma Fé que glorificasse a Deus, uma fé prática, uma fé que conduz à acção para receber a benção - esta é a Fé que agrada a Deus - uma fé que não fica por apenas ouvir ou ler a Palavra, mas que sobretudo coloca em prática o que ouve.

É preciso por isso afastarmo-nos dos “deuses” que inúmeras vezes servimos, estes “deuses” de hoje que nos levam a uma fé morta, a uma fé sem obras, esses “deuses” onde colocamos a nossa dependência e que muitas vezes, nem nos apercebemos, que eles estão aí, mesmo que não nos dediquemos a adorá-los. Quantas vezes você confia mais no dinheiro do que na Palavra de Deus!? Ou num lugar, num cargo, numa pessoa, numa palavra!? Numa tradição familiar ou religiosa, ou nos costumes?

Experimente pois, apenas seguir o Deus Vivo, a Jesus, coloque-o no seu coração e ponha em prática a sua Palavra, saia da escravidão deste mundo, negue-se a servir os “deuses” em que uma maioria materialista ou religiosa confia.
Jesus quer tirar-te da servidão, mas para isso todo aquele que quer ser cristão terá que servir a Deus e servir implica colocar em prática a Palavra e então seja Livre.

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