O 4º dos 10 Mandamentos

on sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O 4º dos 10 Mandamentos tem constituído divergências entre cristãos e judeus e também entre cristãos e cristãos-sabatistas (observadores do sábado). Tendo em consideração a fundamentação bíblica, o sábado, é considerado o último dia da semana, seguindo a sexta-feira e precedendo o domingo, sendo um dia dedicado ao Senhor, nosso Deus.

Pela normalização internacional do horário do trabalho o sábado corresponde ao sexto dia da semana e o domingo ao sétimo dia da semana, praticamente em todos os calendários do mundo.

Sábado deriva da palavra hebraica shabāt, tendo relação com o o verbo shavāt, que significa "cessar", "parar". Geralmente é tida como "descanso" ou um "período de descanso", mas a tradução mais literal seria "cessação", o que implica "parar o trabalho".

Convém salientar que durante os tempos bíblicos, os povos gentios dedicavam cada dia da semana a astros e a deuses, restando ainda alguns vestígios linguísticos dessa relação na denominação dos dias da semana em diversos países. Para os povos gentios, como os romanos, adoravam os seus deuses, dedicando o dia de sábado ao astro Saturno, o que deu origem a outras denominações, em inglês diz-se Saturday o que significa de "Dia de Saturno". Apenas Portugal e os países lusófonos foram os únicos a adoptar nomes não pagãos a todos os dias da semana, enquanto a maioria dos países mudaram somente o nome do 7.º e 1.º dia da semana.

Depois deste aparte sobre a etimologia do sábado, centremo-nos na origem e fundamentação bíblica, da Palavra de Deus:

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.

Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.” Ex. 20.8-11

Através deste mandamento, Deus impõe a todo o ser humano um dia de descanso, obviamente para dedicá-lo à congregação, à adoração ao Senhor. Trata-se de um dia separado para dedicá-lo àquilo que agrada a Deus, tal como a família, a congregação de fé, ao simples descanso, pois todo o homem tem não só o direito, mas também a obrigação de descansar. Veja como vai o mundo materialista hoje, onde não existem dias dedicados ao descanso, apenas se pensa em trabalhar, em enriquecer materialmente, mesmo que para isso se coloque de lado a família.

Actualmente, os cristãos dedicam o dia de descanso o primeiro dia da semana - o Domingo, cuja origem deriva da palavra latina “Domini Dei”, “Dia do Senhor”. O domingo ganhou força entre os cristãos, pelo facto de ter sido no primeiro dia da semana que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou, mas convém salientar que até ocorrer essa diferenciação, quer judeus quer cristãos, observavam o sábado como o dia de descanso.

Muitas vezes entre nós, cristãos, surgem dúvidas em relação à obediência da Palavra de Deus e falo por experiência própria, pois o (in)cumprimento do sábado causou-me sérias dúvidas, uma vez que me encontrava frágil pela religiosidade em que caí. Vivia na rotina, no vai-e-vem da casa-igreja e igreja-casa e os frutos que obtinha eram praticamente nulos, pois fazia tudo como uma obrigação, sem Fé, logo como não via respostas nem frutos, buscava culpas e culpados que não eu, a culpa ora era do pastor ora era do diabo. Profundo engano o meu e, nessa fragilidade causada pela religiosidade, tinha que surgir a resposta ao meu problema – eu não guardava o sábado. Então saí da minha congregação para obedecer o dia de sábado. E assim andei por mais de um ano fora de congregações, mas sempre analisando o meu dia-a-dia e a minha vida para com Deus, em busca de respostas.

...E a resposta chegou:

Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,

Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” Cl.2.16-17


Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.

E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.” Mt. 12.1-2

Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.” Mt.12. 8


Ora após ter lido estas passagens, apercebi-me do quanto estava errado, buscando culpas absurdamente. Reconheci o meu erro, a minha religiosidade que me cegava e apercebi-me que não importa se guardamos o Sábado ou o Domingo, o que interessa é que tenhamos um dia realmente de descanso para fazer o que agrada ao Senhor, separá-lo para Deus. É minha opinião actual que o homem não foi feito para o dia mas o dia para o homem, para que descansemos na Paz de Deus, meditando na sua Palavra, congregando-nos para louvá-Lo e glorificá-Lo e para estarmos em família.

Este dia de descanso é hoje mais importante do que nunca, pois o homem actual dedica-se intensamente ao trabalho e por vezes esquece-se que necessita de descansar, de estar com a sua família e de meditar na Palavra. Este dia é uma oportunidade que Deus nos concede que deve ser aproveitado conforme está escrito, que nos proporciona os momentos necessários que o dia-a-dia laboral não permite.

Dedique o seu dia de descanso a um verdadeiro descanso, aproveite para meditar sobre a sua vida, se esta vai de acordo com a Palavra de Deus. Reconsidere e avalie a sua Fé, não busque culpas ou culpados, antes procure respostas na Palavra de Deus. Dê o seu tempo deste mundo para receber a vida eterna!

O 3º dos 10 Mandamentos

on quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nos tempos bíblicos a atribuição do nome manifestava as propriedades de quem o portava, muitas vezes equivalendo à própria pessoa. Lembre-se de como Deus, mudou o nome de Jacó para lhe chamar Israel, pela prova de coragem e perseverança que ele manifestou perante o Senhor:


E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares.

E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó.

Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.” Gn. 32. 27-28

E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome. E chamou-lhe Israel.

Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis procederão de ti;” Gn. 35.10-11


Ora se o nome do homem merece respeito, então o Nome de Deus, Criador do homem e do Universo, merece toda a honra e glórias!

E mais uma vez para bem de todos nós que cremos em Deus foi estabelecido o 3º Mandamento:

Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” Ex. 20.7


Todo aquele que se diz cristão quando e como toma o nome do Senhor, nosso Deus, em vão!?

Ora, o nome de Deus não é tomado em vão quando utilizamos uma vulgar expressão como “Meu Deus!” ou “Valha-me Deus!” ou “Ai Jesus!”. Muitos defendem que o uso dessas expressões constituem um incumprimento ao 3º Mandamento. Contudo, permitam-me discordar de tal opinião que quanto a mim parece-me despropositada considerando um simples e objectivo versículo bíblico:

Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados.” 1Tm. 6.1

Blasfemamos e tomamos em vão o nome de Deus quando afirmamos que O seguimos, contudo não fazemos a sua vontade, logo agimos falsamente. Quantas vezes, ao longo da história e hoje em dia, ouvimos pessoas e responsáveis religiosos afirmando que fazem isto ou aquilo em nome de Deus e na realidade tudo o que fazem é anti-bíblico, é contra tudo o que está escrito na Palavra de Deus. Fizeram-se e fazem-se guerras, perseguições e toda a espécie de maldades em nome de Deus, usam e abusam do poder do nome do Senhor para fazer a vontade do próprio homem contra a ordem e a vontade de Deus.

O apóstolo Paulo na carta a Timóteo chama a atenção sobre o procedimento do cristão, para que a nossa conduta como seguidores em Cristo não transgrida a Palavra e ponha em causa a veracidade dos ensinamentos de Jesus e o próprio nome de Deus. São muitos aqueles que se dizem cristãos, mas será que se preocupam em cumprir a Palavra de Deus!? Daí a importância do 3º Mandamento, principalmente para aqueles que se dizem seguidores do Deus Vivo, pois é nosso dever honrar e glorificar o nome de Deus, através dos nossos actos, para bom testemunho e não para vergonha ou blasfémia do nome do Senhor.

Não adianta àquele que se diz cristão andar com a Bíblia debaixo do braço, reunir-se em congregação, dizendo “Ámen” e manifestando-se aparentemente perante o pastor, o obreiro ou demais membros como um homem ou mulher de Fé em Cristo e saindo das portas da igreja, comporta-se mundanamente, tendo a sua vida destroçada, cujos frutos neste mundo não vão ao encontro das promessas presentes na Palavra de Deus. Logo, o seu procedimento, contribuirá para o mau testemunho diante daqueles que necessitam de ouvir e conhecer a Palavra, pelo que estes considerarão, pelos frutos e pelo que vêem no “falso” cristão a maior das falsidades, afastando-se de tudo o que fale de Cristo e consequentemente o nome do Senhor será blasfemado pelo mau testemunho.

A maioria das vezes o cristão que procede desta forma não o faz “conscientemente”, mas encontra-se embebido numa fé pouco prática, baseada em rotinas que nunca o colocam à prova, mas acomoda-se e vive fanaticamente no seio de uma congregação.

Por isso Caro(a) Leitor(a), analise a sua vida, veja os seus frutos, pois são estes que manifestam o cumprimento da Palavra de Deus e testificam se o nome de Deus não é tomado em vão. Todos temos a nossa responsabilidade “porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.”!

O 2º dos 10 Mandamentos

on segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O 2º Mandamento de Deus é de tal ordem importante e fundamental para o homem que O Criador o colocou em 2º lugar, no entanto é aquele que provoca mais polémica entre os homens, é aquele que coloca à prova a nossa fé indo ao mais íntimo e fundamental da espiritualidade e afastando-nos do material, do palpável, daquilo que não tocamos, que não vemos, mas que cremos.

Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.” Ex 20.4-6

Qual a razão para Deus colocar este requisito para o povo de Israel e para todos aqueles, todos nós, que pretendemos seguir o Deus Vivo?

Realmente Deus é zeloso, pois Deus como Pai quer a atenção dos seus filhos,como qualquer pai. É também sinónimo de zeloso: cuidadoso, diligente e escrupuloso. Através da obediência a este 2º Mandamento, Deus pretende cuidar de cada filho, protegendo-nos do mal que vem pelo culto a imagens que são criadas apenas pelo homem.

Por isso Deus chama a atenção para não fazermos imagens com o fim de adorá-las, de idolatrarmos ao ponto de as servir, pois tal acto afasta o homem de uma Fé viva, pois o culto de imagens apenas conduz o ser humano a uma fé morta, a uma fé sem respostas, a uma fé inerte, como as próprias imagens adoradas. O homem encurvando-se, prostrando-se diante de imagens para as adorar, submete-se a essa fé morta, aceitando-a na sua vida e vivendo em função da imagem daquilo que vê, manifestando a sua submissão e derrota perante a imagem de culto.

Por essa mesma fé morta, inerte, baseada no culto de imagens é que o povo de Israel estava “morto” espiritualmente e entregue nas mãos dos egípcios, servindo os mesmos deuses de pedra, de madeira e de ouro e vivendo numa dura escravatura física e espiritual por 300 anos. Foi necessário que Moisés, instruído por Deus, livre de imagens, com o coração vibrando de uma fé viva, ensinasse o povo de Israel a acreditar novamente no Deus Criador, transmitindo a Sua Palavra e ouvindo-a e cumprindo-a pela Fé, o povo crendo foi liberto, quer fisicamente quer espiritualmente. Para darem um passo para a liberdade tiveram que voltar as costas às imagens dos deuses e da superioridade numérica dos egípcios e dos exércitos de Faraó e voltar a face a Deus, crendo na Sua Palavra e obedecendo.

A crença e o culto a imagens afasta-nos de Deus, pois Ele não é matéria e a Fé exigida por Deus não se baseia em algo palpável nem na aparência deste mundo.

Repare quanta gente no mundo vive agarrada a imagens feitas pelo homem, crendo nelas, são os seus amuletos, oferecem-lhes promessas, ofertas em alimentos e em dinheiro, prostram-se fazendo os mais diversos pedidos, carregam-nas pois elas não andam sobre o próprio pé, no entanto também não ouvem, nem falam, mas trazem de sobremaneira uma carga pesada para a pessoa que lhe dá qualquer culto, seja ele grande ou pequeno. E a vida da pessoa fica a depender daquele amuleto . Trata-se de um caminho que parece fácil, mas torna-se tortuoso pela dependência, pela servidão que esse culto exige.


Eu comparo a importância do cumprimento do 2º Mandamento como a mais alta estima para com Deus, O Criador – é o maior sinal de uma Fé prática, enraizada na essência da Palavra. Eu comparo a Fé em Deus e o cumprimento deste 2º Mandamento como o vento que não vemos, mas que crendo na sua existência, o sentimos quando voltamos a nossa face para ele. Assim é para com Deus quando crendo mesmo não vendo, voltamos a nossa face para Ele, para senti-Lo.

A Fé em Deus é livre de imagens e de aparências. Convém lembrar que:

ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.” Hebreus 11:1

Por isso Caro(a) Leitor(a) livre-se das imagens deste mundo, não as sobrevalorize e muito menos as adore ou preste culto, pois foram criadas por homens, imperfeitas, cujo valor leva ao afastamento Daquele que é o Perfeito Criador! Experimente romper com as imagens que estão na sua vida, com as materiais e com aquelas que se encontram na sua mente e no seu coração. Volte a sua face para Deus e sinta-O.

O 1º dos 10 Mandamentos

on domingo, 5 de dezembro de 2010


Depois de uma longa interrupção neste blog por motivos profissionais, retomo a minha actividade na ampla blogosfera para trazer à reflexão e análise o significado dos 10 Mandamentos.
Os Dez Mandamentos ou o Decálogo é o nome dado ao conjunto de leis que segundo a Bíblia, foram escritos por Deus em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moisés - as Tábuas da Lei. Decálogo significa dez palavras (Ex 34, 28).
Segundo as Sagradas Escrituras, no livro bíblico de Êxodo, Moisés conduziu os israelitas que haviam sido escravizados no Egipto, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horeb ou Sinai, para aí sacrificarem e adorarem a Deus. No cume do Monte Sinai, Moisés recebeu as "Tábuas da Lei" contendo os Dez Mandamentos de Deus, sendo estabelecida uma aliança entre Deus e o povo de Israel.

O Monte Sinai tem uma altitude de 2288 metros e encontra-se em pleno deserto da Península do Sinai, no Egipto.

Regressemos pois aos 10 Mandamentos. Ora naqueles tempos, nas condições de equipamento e de alimentação, muito diferentes daquelas que hoje existem para o comum montanhista e, após três meses da saída do povo de Israel do Egipto, e da longa e penosa travessia do deserto a pé, subiu por fim Moisés ao cume do Monte Sinai para ouvir cada um dos Mandamentos de Deus.

ENTÃO falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, da casa da servidão.
Não terás outros deuses diante de mim.” Ex. 20, 1-3

Quando Moisés chegou ao Egipto segundo ordenara o nosso Deus, o povo de Israel seguia e servia os mesmos deuses que Faraó, adorando e sacrificando a imagens dos inúmeros deuses egípcios, tendo-se “contaminado” com uma fé morta completamente desviada dos ensinamentos e da Fé de Abraão, de Isaac, de Jacó e de José, todos crentes e seguidores do Deus Vivo.
O desvio do povo de Israel em relação à Fé do patriarca Abraão, conduziu-o a 300 anos de escravatura, servindo não só a homens egípcios, mas também servindo a deuses, a imagens, a uma fé moribunda e morta que os levou a atitudes de conformismo, de acomodação, de completa inércia de uma fé sem acção, mas profundamente religiosa, envolta em tradições, costumes e cerimónias espectaculares que procuravam apenas agradar a alma, mas sem resultados para a vida da pessoa e do povo. Foram assim, escravos do pecado. Logo, podemos aperceber porque tardaram tanto para saírem dessa situação, pois também foi necessário que o próprio Moisés saísse do Egipto, onde fora criado, segundo as tradições, pela própria filha de Faraó. E foi precisamente este homem, renovado numa Fé Viva, nos 40 anos que passou nas areias do deserto, instruído por Deus para libertar da escravatura o povo de Israel e constitui-lo uma nação que perdura até aos dias de hoje.

Era necessário que Moisés fosse usado por Deus, pois uma vez ele esclarecido e reforçado na Fé em Deus, pudesse instruir o povo acomodado com uma Fé que glorificasse a Deus, uma fé prática, uma fé que conduz à acção para receber a benção - esta é a Fé que agrada a Deus - uma fé que não fica por apenas ouvir ou ler a Palavra, mas que sobretudo coloca em prática o que ouve.

É preciso por isso afastarmo-nos dos “deuses” que inúmeras vezes servimos, estes “deuses” de hoje que nos levam a uma fé morta, a uma fé sem obras, esses “deuses” onde colocamos a nossa dependência e que muitas vezes, nem nos apercebemos, que eles estão aí, mesmo que não nos dediquemos a adorá-los. Quantas vezes você confia mais no dinheiro do que na Palavra de Deus!? Ou num lugar, num cargo, numa pessoa, numa palavra!? Numa tradição familiar ou religiosa, ou nos costumes?

Experimente pois, apenas seguir o Deus Vivo, a Jesus, coloque-o no seu coração e ponha em prática a sua Palavra, saia da escravidão deste mundo, negue-se a servir os “deuses” em que uma maioria materialista ou religiosa confia.
Jesus quer tirar-te da servidão, mas para isso todo aquele que quer ser cristão terá que servir a Deus e servir implica colocar em prática a Palavra e então seja Livre.

O que é Fé!?

on terça-feira, 8 de junho de 2010


ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.” Hebreus 11:1

O apostolo Paulo dá a resposta a esta questão, afastando-nos totalmente de sentimentos baseados na aparência das coisas deste mundo, pois a pessoa que vive pela Fé crê de todo o coração, com convicção, no que há-de vir pela Palavra de Deus. Logo, esta atitude do cristão é considerada um acto de loucura por aqueles que vivem na aparência deste mundo e que se encontram limitados apenas ao que vêem, ao que ouvem, ou seja encontram-se limitados ao que sentem, logo por si só, desprovidos de Fé, apenas baseiam-se na força do seu próprio braço ou das circunstâncias providas pelo mundo.

Será que quando uma pessoa cumpre um voto ou promessa, depois de ver cumprida a bênção na sua vida é um acto de Fé!? Quantas vezes não vemos na TV ou ouvimos dizer que uma pessoa foi cumprir uma promessa!?

Pois bem, segundo as Escrituras Bíblicas, essa atitude não constitui um acto de Fé em Deus, mas um simples agradecimento, muitas vezes assumindo-se como uma obrigação, pois “ a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam”! Quantas pessoas não cumprem as suas promessas para com Deus porque não viram cumpridos os seus objectivos!? Depois dizem que Deus não fez porque ainda não chegou a sua hora ou então acomodam-se, conformam-se e crêem que o sofrimento pelo que passam é a sua cruz, o seu destino e anulam-se a si mesmas, não tomando qualquer iniciativa. Não podemos estar à espera que Deus primeiro faça para depois cumprirmos os nossos votos, para depois cumprirmos a nossa parte. Em toda a Bíblia, Deus ensina-nos a que temos que ser nós a dar o primeiro passo, assim demonstramos realmente a nossa Fé, a nossa convicção sobre as Verdades de Deus. Nas Escrituras são inúmeros os exemplos daqueles que tomaram a iniciativa da Fé e Deus os abençoou, concedendo-lhes a vitória sobre os seus mais diversos problemas, mas para tal há que dar um passo primeiro.

Para mim, um dos episódios bíblicos mais marcante sobre esta iniciativa de Fé é aquele que descreve a experiência de Gideão (Juízes 6), o qual se achava escondido a trabalhar para que não o roubassem, mas ouvindo ele a Palavra, creu, encheu-se de Fé e com manifestada coragem fez de acordo com a Voz de Deus para libertar-se e libertar o seu povo. Contudo, para Gideão alcançar a vitória e libertar o povo de Israel, teve que vencer a aparência deste mundo, a sua aparência:

E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.” Juízes 6:15

Para além de vencer este primeiro obstáculo, Gideão teve ainda que fazer o que Deus lhe pediu:

E aconteceu naquela mesma noite, que o SENHOR lhe disse: Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele.
E edifica ao SENHOR teu Deus um altar no cume deste lugar forte, num lugar conveniente; e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque.
” Juízes 6:25-26

Repare bem o que Deus lhe ordenou, tomar o boi de sete anos e cortar o bosque, ou seja algo de grande valor, lembre-se também do valor do bosque no deserto, onde o arvoredo é escasso ou praticamente ausente – o sustento de uma família. Igualmente, a coragem necessária para destruir a imagem de algo que era adorado pelo seu pai. Porque Deus exigiu tal coisa, visto que Deus já conhecia o coração de Gideão? Deus conhecia é certo! Porque Deus conhece o coração de cada um de nós, mas Gideão através desta atitude de obediência, desta atitude de Fé, baniu tudo o que era aparente, livrou-se do pecado, pois se o pai seguia a imagem de Baal toda a família também seguiria e baniu toda a imagem que o bloqueava para assumir as promessas de Deus. Gideão agiu antes de receber essas bênçãos, agindo pois pela Fé e Deus o revestiu da sua Essência, da Verdade, do seu Espírito.

Então o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele.” Juízes 6:34

Quando Gideão se predispôs e actuou segundo ordenara o Senhor, não só manifestou a sua Fé como provou a si próprio que a aparência deste mundo nada vale quando nos firmamos na Palavra de Deus. Tal como aconteceu com ele, assim acontece hoje com cada um de nós. Temos que agir pela Fé, crendo na Palavra de Deus e negando as circunstâncias deste mundo de aparências.

Se se decidir a seguir a Deus, com certeza terá que no seu caminho de cristão negar inúmeras aparências, derrubar imagens, sacrificar para Deus, negar a sua vontade, mas lembre-se que sairá vitorioso como Gideão. Vá pois na sua Fé!

Este Mundo de Aparências...

on terça-feira, 1 de junho de 2010

Quanto mais nos afastamos do cumprimento da Palavra de Deus, mais vivemos de aparência! Quanto mais deixamos de colocar em prática a Fé mais vivemos de aparência! De que nos vale a aparência se por dentro o nosso coração está doente ou a nossa vida está destroçada!? Lembre-se que quem vive de aparência, vive afastado de Deus!

"Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente." Hebreus 11:3


Ora veja só um exemplo, infelizmente tão comum hoje em dia – um casal que deixe de viver o amor da sua mocidade, deixe de colocar em prática pequenos mas importantes gestos como dar uma lembrança ou uma atenção, darem as mãos quando saem à rua, dar uma flor, viverem uma vida sexual calorosa, vão pouco-a-pouco deixando arrefecer a relação. Quando derem por ela, praticamente serão uns desconhecidos, cada um dorme para o seu lado, apenas falam o essencial, substituem esse amor por outras solicitações como a TV, a internet e as suas redes sociais carregadas de falsidades, as compras e etc., chegando ao ponto de até viverem discussões indesejáveis para ambos, ao ponto de não sentirem nada um pelo outro. Contudo quando saem os dois à rua, aparentam ser um casal muito normal, feliz e até se aproximam para que toda a gente repare neles, tão aprumados, tão lindos...E por dentro como vão!?
Assim é a vida no mundo... APARENTEMENTE! Ora a aparência deste mundo é diabolicamente enganosa e afasta-nos da essência de Deus. O próprio Senhor Jesus foi tentado para viver essa aparência e por quem!? Pelo próprio diabo, o qual tentou ludibriar o Senhor Jesus mostrando a aparência deste mundo:

8 Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.
9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
10 Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
11 Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.
” Mateus 04

Ora façamos pois como Jesus, adoremos primeiro a Deus, busquemos com todas as nossas forças o seu Reino, para vivermos primeiro aqui na Terra as suas promessas. Não andemos preocupados com as passageiras coisas deste mundo, aquelas que nos enchem os ouvidos e que enganam os nossos olhos. Não nos alimentemos do consumismo que impera por todo o lado para onde vamos e que atrai todo o ser humano, enganando-o!

Façamos como Jesus nos diz como seus discípulos, de hoje:

22 E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.
23 Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes.
24 Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?
25 E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
26 Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?
27 Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.
28 E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
29 Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.
30 Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas.
31 Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
32 Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.
” Lucas 12

A imagem e o valor da aparência

on quinta-feira, 20 de maio de 2010


A Europa vive hoje dias profundamente conturbados, envoltos numa crise financeira e económica e social que tem levado ao desespero e à instalação do medo nos cidadãos. Cada vez que abrimos um jornal, ou ouvimos o noticiário na rádio, ou vemos o telejornal na TV ou numa página de notícias na internet, o cabeçalho que sobressai é a CRISE. Logo atrás, vêm os temas relacionados como o imparável aumento do desemprego, a insustentabilidade das reformas e pensionistas, o aumento da dívida pública, o encerramento das empresas, o aumento dos impostos, os cortes salariais e etc...etc. Claro que a Europa não está bem e Portugal encontra-se no mesmo barco. Não podemos ser religiosos fanáticos e dizer que tudo está bem! Ou dizer que Deus proverá ou ficarmos impávidos e serenos, a assistir como meros espectadores e afirmarmos que é o “Fim do Mundo” e nem sequer mexermos um dedo para melhorar a situação de cada um!
Mas também é certo que nada adianta afirmarmos que estamos mal e alimentarmo-nos dia após dia, hora a hora, de que estamos mergulhados na crise e que vamos ser engolidos por ela, confirmando à partida que já estamos derrotados, que vamos perder os nossos empregos e tudo de mal virá sobre nós! Pergunto novamente, sente-se melhor afirmando tais derrotas!? A crise vale o valor que lhe dermos! Esta crise como outras crises afirmam-se pela imagem que as promove. Se não falássemos tanto da crise, ela acabaria por desaparecer em pouco tempo!

Sabe porque a crise atinge tanto a Europa!?

Porque o povo europeu, consumista e materialista, voltou as costas a Deus e afirmou-se na aparência e na imagem, logo não tem Fé, pelo que será difícil para muitos sair das diversas situações de desgraça. Quem se alimenta da aparência, vive uma vida de aparência, irreal, fútil e obviamente cai nas suas tramas. Isto também é idolatria, idolatria do dinheiro, idolatria da classe social, idolatria do consumo, idolatria da sua própria imagem e quem vive por tais coisas, por essas mesmas perece! Ora o povo europeu, após a II Guerra Mundial, preocupou-se mais em reconstruir a Europa materialmente, lutando muito bem pelo seu desenvolvimento, mas abdicou por completo da Fé, da vida espiritual, dos valores como a família.

Uma pessoa com a sua Fé e vida afirmada em Deus, olha para esta Crise e vê-a como uma oportunidade, porque reconhece que Deus através dela própria, fará a diferença, pois isto também está escrito, para testemunho Dele.
O verdadeiro cristão preocupa-se com o seu espírito e com a essência e esta, advém de Deus, pois Ele é a essência de todas as coisas. Logo, o cristão separa racionalmente os sentimentos e não segue o seu próprio coração, mas negando-se a si mesmo, faz a vontade de Deus e sai vitorioso. Por outro lado, o Diabo (para quem quiser acreditar) vive da imagem, das aparências e tudo gira à volta do que é aparente, induzindo a cada ser humano, através do que vê, do que ouve e bastará a nossa palavra para confirmar a materialização daquela aparência. Isto parece algo surreal ou para alguns até loucura!

Na Bíblia, do princípio ao fim, chama-nos a atenção sobre o culto às imagens, sobre a sobrevalorização dos sentimentos, sobre o coração enganoso e que quem valoriza tais coisas, afasta-se da Fé no Deus Vivo.
Quanta gente ouve uma má notícia e logo pensa que lhe irá tocar também. O mesmo se passa quando alguém chega ao pé de outra pessoa e lhe deseja todo o mal, lançando-lhe toda a sorte de pragas e, se tais palavras entrarem no coração e a pessoa dar-lhes valor, então as pragas surtirão o seu efeito! Normalmente, uma pessoa que vai ao médico, faz todo um conjunto de exames, radiografias, análises, ecografias, TAC's, etc e etc, a imagem que surge nesses exames e a palavra do médico induz o pensamento e a atitude do doente que não tendo a sua vida nas mãos de Deus, vai aceitar tudo o que lhe é dito e materializando a doença.
Eu sofria de uma doença de vários longos anos, desde os primeiros meses de vida que quando me foi diagnosticada, o médico afirmou que nasci com ela morreria com ela. No dia em que conheci uma congregação cristã e aceitei como verdade a Palavra de Deus, eu nesse mesmo dia fui curado e nunca mais dependi dos quotidianos tratamentos que fazia e livrei-me pela Fé, por não aceitar a imagem dada durante tanto tempo pelos médicos, pelos exames e análises periódicas.

Porém, é importante salientar, por outro lado, que devemos de fazer exames para saber como vamos de saúde, mas não devemos de sobrevalorizá-los, pois apenas são exames e como tais não podem e não devem comandar a nossa vida! Quantas vezes os exames de saúde são mal feitos ou mal interpretados e a pessoa que os sobrevaloriza, aceita-os como verdades absolutas e fica completamente condicionada. Quantas vezes são diagnosticados casos em que são dados curtos prazos de vida e a pessoa vive depois um longo período sem qualquer problema!
É costume uma pessoa receber uma carta contendo uma má notícia e logo ficar preocupada, ansiosa e fazendo muitas vezes dessa informação um grande problema, em vez de rebelar-se contra a situação e não aceitar essa imagem que chegou por umas letras! É nestas situações que o cristão marca a diferença, confiando apenas na Palavra e nas Promessas de Deus!

Lembre-se que quem vive na aparência, confia na aparência, mas quem vive pela Fé, confia em Deus.

Ora a Bíblia mostra precisamente isto, quem confia no mundo aparente, naquilo que atinge o seu coração através do alimentar-se das imagens, visões e palavras, não confiando plenamente em Deus, perece nas malhas do seu próprio coração enganador, naquilo em que acreditou:

“Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar.” I CRÔNICAS 10:13

E, no ano trinta e nove do seu reinado, Asa caiu doente de seus pés, a sua doença era em extremo grave; contudo, na sua enfermidade, não buscou ao SENHOR, mas antes os médicos.” II CRÔNICAS 16:12

Por amor, Deus adverte-nos para que nós tenhamos plena confiança Nele e não venhamos a cair em desgraça por confiar neste mundo aparente:

Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará.” SALMOS 39:6

E os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa.” I CORÍNTIOS 07:31

Pergunto-lhe como começa o seu dia ouvindo ou lendo tais desgraças!? Reúne forças para começar o seu dia!? A sua vida gira em torno do que vê e do que lhe dizem!?
Provavelmente tenha chegado a sua hora de fazer caso da Palavra de Deus!

Fé ou Religiosidade!?

on segunda-feira, 26 de abril de 2010


Já se perguntou alguma vez se a sua vida espiritual prossegue realmente os caminhos da Fé!? Ou os caminhos da religiosidade!?

Muitas vezes quando temos um primeiro contacto com a Fé em Jesus e obviamente que se formos sinceros de coração, esse contacto produz resultados – as chamadas bençãos – temos a tendência de exigirmos mais de nós próprios, não olhamos ao que fazemos, empenhamo-nos ao máximo para conquistar mais bênçãos e esquecemo-nos muitas vezes do essencial, o Amor a Jesus. Investimos por isso tempo para perseguirmos as bênçãos prometidas por Deus, bênçãos que estão escritas na Bíblia, mas não temos a mesma atitude para revestirmo-nos de um espírito diferente, de buscarmos primeiro o Reino de Deus, antes estamos mais preocupados em conquistar a saúde perdida, em conquistarmos o êxito profissional, o sucesso na vida financeira, uma vida sentimental abençoada, mas normalmente descuidamos a nossa vida espiritual, subvalorizamos. Logo, esse processo todo de perseguição da conquista das bênçãos torna-se quase sempre uma repetição, uma repetição de orações, uma repetição de votos, uma repetição de atitudes, em que o cristão não obtendo resultados e não perseguindo uma melhor vida espiritual, cairá na rotina e consequentemente, nas malhas da religiosidade que o próprio criou.
Creio que todos os cristãos passamos por isso, onde me incluo também e depois, deitam-se as culpas ao pastor, ao missionário, ao obreiro, a outro membro da congregação, pois a religiosidade deixa-nos como cegos, por termos caído na rotina e não na Fé. Então passa o cristão religioso a fazer parte do mobiliário da congregação, a ocupar cadeira, desprovido de força, não falha, por receios, à reunião da congregação, mas apenas está ali fisicamente, anda sempre com a Bíblia debaixo do braço, ouve a Palavra, diz “Amén” e vai embora para casa como entrou! A sua vida está completamente estagnada e corre o risco de “morrer” espiritualmente. Busca culpados e não consegue olhar para o seu interior, vive a fé sentimental e não toma atitudes, mesmo quando elas são indicadas pelo pastor da sua congregação.

Ora, o próprio Jesus chama a atenção para o risco da religiosidade:

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”Mateus 07:21

E qual é esta vontade do Pai que está nos Céus!?

31 Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
32 (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
33 Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
” Mateus 6

O dicionário da língua portuguesa (Porto Editora) define religiosidade como sendo a:
1. qualidade do que é religioso
2. disposição para os sentimentos religiosos
3. devoção
4. figurado, escrúpulo, zelo
5. figurado, fervor, dedicação
6. figurado, pontualidade

Daqui podemos ver que a religiosidade não deixa usar a razão, mas vai na onda do sentimento e da rotina.
Como vencemos a religiosidade!? Eu falo pela minha experiência, pois passado cerca de 5 anos na congregação caí nas malhas da religiosidade! Também passei por isso, revoltei-me imenso e orei a Deus e disse-lhe o que me ía na alma, eu queria uma vida diferente daquela que estava vivendo, passava o tempo na congregação, fazia os meus votos, buscava explicações e não tinha vontade sequer de falar com o pastor e nada mudava na minha vida! Eu estava ocupando a cadeira! Daí que decidi sair da congregação, contudo não abandonei o cumprimento da Palavra, pois sabia que Ela era verdadeira, mas estive mais de um ano e meio sem qualquer contacto com a congregação. Não estava aborrecido com ninguém, mas como considerava que eu estava a viver uma farsa na minha vida, uma farsa que apenas eu construí, decidi abandonar, no entanto lia a Bíblia todos os dias em busca de uma explicação e passado aquele tempo todo regressei à congregação, com uma grande sede de aprender tudo de novo. Quando entrei, ninguém me julgou, receberam-me de braços abertos e ninguém contava com o meu regresso ao fim de tanto tempo. Abracei a Fé como se fosse a primeira vez que ouvia a Palavra e coloquei atitude em cada acção, até naquilo que ouvia, houve mudança em mim. Desde então preocupo-me mais em estar bem com Deus, em agradecer-lhe as oportunidades que me deu e que me dá, faço os meus votos com a certeza no meu coração, com garra, sem sentimento. Procuro afastar-me de tudo o que me leve a processos de rotina, não desejo ser um homem de igreja, mas um homem de Deus. Quando tenho um compromisso com Deus, faço-o livremente, sem peso algum, nem vou na onda dos demais membros. Faço porque sou consciente de que Deus responde-me!

Caro leitor ou leitora, tenha muito cuidado com a religiosidade! Deus não quer religiosos quer soldados da Fé, homens e mulheres que lutem com Fé, que sacrifiquem, que sejam não apenas ouvintes, mas cumpridores da Palavra e dessa forma, como actuantes, movidos por uma Fé prática, vençam e conquistem as suas promessas. A religiosidade é hipócrita, enganadora, é uma fé mascarada, assenta-se em aparências e em sentimentos, sendo o pior deles o orgulho. Daí que atenção para que não caia nesse processo destrutivo da vida espiritual e agarre-se a Deus e faça o seu melhor, com Fé e dedicação. Persiga a vontade de Deus!


1 NAQUELA mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus?
3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.
4 Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.
” Mateus 18

A Dúvida – Inimiga da Fé!

on quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Dúvida é uma manifestação de insegurança que causa os maiores entraves na vida de uma pessoa se esta deixar que ela entre e se afirme no seu coração. Ora, segundo o dicionário de língua portuguesa, dúvida significa:

  • estado de espírito de quem se interroga sobre se um facto é real ou não, sobre se uma proposição é verdadeira ou falsa
  • incerteza
  • hesitação; irresolução; indecisão; perplexidade
  • receio
  • suspeita
  • objecção
  • dificuldade
  • escrúpulo;

Tal como ocorre com o medo, o próprio indivíduo, à medida que alimenta a dúvida pode esta ganhar tanta força e valor que a pessoa passa a depender dela. Desenvolvendo o que se chama de mania da dúvida que segundo o dicionário, trata-se de uma perturbação mental caracterizada por obsessões na forma de verificações e interrogações constantes (Porto Editora).

A dúvida é pois uma manifestação de insegurança. Toda a pessoa tem dúvidas, mas nem todos sabem lidar com elas. Uns não lhes dão qualquer valor, outros porém permitem até que a dúvida tome conta da sua vida, gerando todo o tipo de incerteza, de insegurança, de pensamentos negativos, de ciúmes, etc., bloqueando o seu dia-a-dia e estando sempre presente.

Tal como o medo, a dúvida ganha força quando se confessa com a própria boca (ler post: Medo – Sentimento Enganador!) ou quando o indivíduo não consegue afastar esse pensamento negativo e trava-se uma guerra dentro dele e se não conseguir afastar, a dúvida comodamente instala-se e toma o controle da situação, da vida da pessoa.

A dúvida bloqueia os projectos de cada um!

Ela entra porque a pessoa teve uma má experiência passada ou porque deu ouvidos a uma palavra negativa, ou foi criada num ambiente negativo, onde quem a rodeava enchia a sua cabeça de todo o tipo de pragas, de insegurança, de palavras que não a edificavam, tal como: “Não vais conseguir”, “Nunca deste para nada”, “Os outros são melhores, mais inteligentes do que tu”. Isso foi pouco a pouco entrando dentro de si, alojando-se na sua mente, no seu coração, conduzindo-a ao mundo das incertezas e da insegurança.

A dúvida é inimiga da Fé, visto que segundo a Bíblia: “ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.” Hebreus 11:1

A dúvida rouba pois esta certeza, cogitando contra a Fé!

O próprio Jesus chama-nos a atenção para o perigo da dúvida, dando um exemplo de como devemos de proceder:

Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito.” Marcos 11:23

O apóstolo Tiago, refere-se também à dúvida como um perigo:

Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.” Tiago 01:6

A pessoa com dúvida não tem rumo e anda com a sua vida à deriva, sem um porto seguro.


Como afastar a dúvida!?

Comece por alimentar-se de palavras positivas, de força, as quais pode encontrá-las na Bíblia.

Antes de começar a ler, vá para um lugar sossegado e peça a Deus que lhe dê forças e entendimento.

Depois de ler, abra o seu coração para Jesus, diga-Lhe o que vai na sua alma, quais são as suas dúvidas, os seus medos e peça-lhe o que quer que Ele faça por si.

Depois tome atitudes, pois não vai andar todo o dia e toda noite com a Bíblia debaixo do braço... Seja racional! Faça a sua parte, pois quando a dúvida vier, procure pensar na Palavra que leu, feche os olhos e ore mentalmente a Deus, pedindo que afaste esse pensamento da sua mente. Jesus vai revesti-la com certeza com outras forças que até aqui desconhecia e, pouco a pouco as trevas causadas pelas dúvidas são afastadas pela luz da certeza que provém de Deus. Contrarie a dúvida sempre!


Para ajudar, deixo-lhe aqui uma pequena estória para que medite:

Na Grécia Antiga era habitual fazer-se uma corrida desde Atenas até ao cume do Monte Olimpo. Ano após ano fazia-se a corrida, mas nunca nenhum atleta conseguira chegar à meta, ora quando já faltavam poucos metros acabavam por desistir, desmoralizados e terrivelmente cansados. Contudo, a prova repetia-se anualmente.

E lá veio um novo ano e uma nova prova para alcançar o inatingível cume do Monte Olimpo. Os atletas partiram com todo o fulgor, passados poucos quilómetros desistiram alguns deles e ouvia-se o povo a gritar: “Malucos!”, “É impossível!”, “Não vais conseguir!”, “Desiste!”. No meio do grupo que encabeçava a prova, destacava-se um atleta que continuava num ritmo alucinante e ía deixando para trás os seus adversários que íam desistindo à medida que o terreno se tornava mais difícil, sempre com as mesmas vozes do povo que gritava: “Malucos!”, “É impossível!”, “Não vais conseguir!”, “Desiste!”.

Depois de muitos quilómetros já percorridos, apenas ficou o atleta que se destacava pelo ritmo que levava em tão dura prova e o povo continuava a gritar bem alto: “Maluco!”, “É impossível!”, “Não vais conseguir!”, “Desiste!”. No entanto, o atleta aproximava-se cada vez mais da meta até que pela primeira vez houve alguém que a cruzou e alcançou o cume do Monte Olimpo. Quando o Rei da Grécia se dirigiu para entregar o valioso prémio perguntou-lhe como é que ele conseguiu e o atleta então, fez sinal que não ouvia, que era surdo!


Vídeo da Allanis Morissette - Offers (Oferece!)

O Medo - Sentimento Enganador!

on quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quem nunca sentiu medo!? O medo é um sentimento humano e, tal como a ira, a paixão, são sentimentos naturais que qualquer pessoa sente e que pode levar a manifestações pouco desejáveis no indivíduo.

O medo é um sentimento que pode levar ao bloqueio e até abrir uma fenda no coração, por onde podem entrar todos os demais receios. Este, tal como os demais sentimentos, alimenta-se de atitudes que nós próprios tenhamos. Tal como o amor se alimenta de atitudes, de afectos, de demonstrações de carinho, o medo alimenta-se de atitudes de covardia, de palavras negativas, de dúvidas, de desistências, de falta de palavra, de atitudes de retrocesso do próprio individuo.

A frase mais comum numa pessoa com medo é: “Eu Não Posso!” ou “Eu Não Consigo” Eis aqui a força de uma expressão verbal, mas que condiciona todo o estado de espírito para a tomada de atitude e consequentemente, criando resultados físicos negativos, porque se “Não Posso” ou “Não Consigo”, então “Não Faço”, logo “Não Tenho”, “Não Recebo”, Não, Não e Não!

A única forma que conheço de perder os medos é enfrenta-los, começando por afirmar “Eu Posso!”

Na Bíblia, Jesus precisamente chama a atenção ao poder daquilo que sai da nossa boca:

37 Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.” Mateus 12

O apóstolo Tiago também refere-se ao poder da palavra que sai da nossa boca:

2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo.

3 Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo.

4 Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.

5 Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.

6 A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.” Tiago 3


9 Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.

10 De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.” Tiago 3


Ora o soldado com medo não se prepara devidamente para a batalha; porém o soldado valente, esse respeita o sentimento de medo, mas coloca-o fora do coração.

O nosso coração é enganador e a língua confessa o que vai dentro dele, pois como está escrito: “Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.” Mateus 12:34


Se o nosso coração é enganador, logo esse medo ou medos que sentimos foram criados por nós e apenas têm o valor que lhe dermos...logo esse sentimento nada vale!

O medo é um sentimento negativo, construído por nós, pela nossa mente e que apenas cria obstáculos à nossa própria vida, à nossa felicidade! Se o alimentarmos com a confirmação da nossa palavra, confessando esse medo, vamos dando-lhe mais força e ele vai crescendo de forma destruidora, tipo bola de neve, acabando por nos vencer e fazendo-nos sucumbir à sua vontade, ao monstro que nós próprios criamos. As pessoas com medos ou fobias chegam a visualizar os seus próprios medos, o que os torna tão reais que induzem em erro a pessoa, tornando-a um ser triste, comandada pelos seus próprios sentimentos enganadores.

Existem vários medos. medo do escuro, medo da altitude, medo de doenças, medo de animais, etc., contudo é de salientar que um medo "construído" por alguém, nada tem haver com o seu medo ou com o medo de outra qualquer pessoa! Logo que valor tem o medo!? Tem o valor que cada pessoa lhe dá, que o seu autor lhe dá.

A dúvida é uma manifestação de medo que ganha força à medida que confessamos com a nossa boca. Olha-se para as situações adversas, sente-se medo no nosso coração e diz-se logo: “Não Posso!”, “Não Vou Conseguir!” e tal como o juiz que determina a sentença, assim se auto-condena aquele que tem medo!

Existe uma passagem bíblica que comprova perfeitamente o que foi afirmado até aqui:

26 E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.

27 Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.

28 E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.

29 E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.

30 Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!

31 E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?” Mateus 14

Ora, existe também o medo de seguir a Deus, de seguir a Jesus! Talvez tenha chegado a sua hora de enfrentar esse medo e de tomar posse daquilo que Deus tem para si! Ganhe coragem e entre na Paz do Senhor Jesus!


Como saber se uma congregação é Cristã!?

on terça-feira, 20 de abril de 2010



Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;” Mateus 05:10


20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu SENHOR. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.

21 Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.

22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado.

23 Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai.” João 15


Digamos que os versículos acima citados reflectem a verdadeira congregação cristã, isto é a congregação dos que seguem a Cristo. As congregações cristãs, será o mesmo que dizer igrejas cristãs, reúnem pessoas seguidoras das Escrituras, ou seja, da Palavra de Jesus, da Palavra de Deus. Não são como nunca foram bem recebidas pela maioria das diversas sociedades que este Mundo já conheceu, nunca foram nem serão uma igreja do estado, do reino, do governo dos diversos países do Mundo. Basta ler a Bíblia para perceber que todos aqueles que divulgavam a Palavra eram perseguidos. Estas igrejas e os seus membros sempre foram caluniados, insultados, enfim perseguidos, e muitos até foram mortos por defenderem a Fé e a Palavra de Deus, por defenderem o Nome de Jesus.


E porquê perseguem as igrejas verdadeiramente cristãs!?

17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.” II Coríntios 2

A resposta está dada pelas próprias Escrituras!

Para reconhecer que uma congregação ou igreja é verdadeiramente cristã, a sua estrutura, a sua organização, os seus membros devem acreditar num conjunto de pressupostos cristãos baseados apenas na Bíblia:

  1. Acreditar nas Escrituras do Velho e Novo Testamento como inspiradas por Deus e aceitá-las como a Autoridade para fé e vida;

  2. Acreditar num único Deus que existe eternamente em três seres – Pai, Filho e Espírito Santo;

  3. Acreditar que Jesus Cristo foi concebido pelo Espírito Santo, nascido da Virgem Maria e é Deus verdadeiro e Homem verdadeiro;

  4. Acreditar que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança; tendo o homem pecado e assim conduziu à penalidade da morte física e espiritual para toda a humanidade e que todos os seres humanos herdam uma natureza pecaminosa;

  5. Acreditar que o Senhor Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados e que todos aqueles que acreditem Nele serão salvos pelo sangue derramado por Ele;

  6. Acreditar na ressurreição do corpo do Senhor Jesus Cristo, Sua subida aos céus e Sua vida presente como nosso Maior Sacerdote e Advogado – Único Mediador entre nós e o Pai;

  7. Acreditar no regresso do Senhor Jesus Cristo em toda a sua Glória;

  8. Acreditar que aqueles que se arrependem de seus pecados, recebem o Senhor Jesus Cristo por Fé e são nascidos de novo pelo Espírito Santo;

  9. Acreditar no baptismo do Espírito Santo, fortalecendo crentes a trabalhar, acompanhando dádivas sobrenaturais e em comunhão com o Espírito Santo;

  10. Acreditar nos ministérios divinamente ordenados do apóstolo, do profeta e do pastor;

  11. Acreditar na ressurreição de todo o ser humano, do justo e do injusto, das bênçãos eternas dos redimidos, e do sofrimento eterno daqueles que rejeitaram a salvação;

  12. Acreditar que a a verdadeira Igreja consiste em todos aqueles que se redimiram através de Jesus Cristo e se regeneraram pelo Espírito Santo;

  13. Acreditar que o Senhor Jesus Cristo designou duas ordens para cumprir: o baptismo em águas e a Santa Ceia, para serem cumpridos como actos de obediência e como testemunho de atitude da fé Cristã. Sendo o baptismo a imersão do crente em águas como uma referência ao Senhor Jesus em sepultamento e ressurreição, isto é de aceitação de Jesus na sua vida e que a Santa Ceia é a partilha do corpo e sangue de Jesus O Salvador, O Messias, em memória ao Seu sacrifício por nós até que Ele regresse;

  14. Acreditar que a cura divina vista no Velho e Novo Testamento é parte integral do Evangelho;

  15. Acreditar que a Bíblia ensina que sem santidade nenhum homem pode ver Deus;

  16. Acreditar no processo de santificação, isto é, de separação para Deus como uma coisa definitiva, mas ainda um trabalho contínuo que perdurará toda a vida do ser humano, desde que nasce até que morre.


São também manifestações do cumprimento das Escrituras a oferta, o dízimo e os votos. Por isso não se escandalize se membros dão e participam de livre vontade com os seus donativos para a divulgação da Fé, pois cada um deverá dar de livre e espontânea vontade e com alegria no coração, pois isto também é bíblico.

Sendo assim, caro leitor ou cara leitora, não julgue precipitadamente, primeiro observe se tal facto é ou não bíblico. Analise, não seja “Maria vai com as outras...!”. Não critique ou julgue sem fundamento. Também não tenha medo!

Veja se a sua igreja cumpre realmente a vontade de Deus, ou seja a Sua Palavra!

Siga o seu caminho, busque e esteja sempre atento para que não caia nas garras de falsificadores da Palavra de Deus.

Como e Quando começar a seguir a Jesus!?

on segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cada caso é um caso, pois depende da vontade, do momento, da disposição de cada pessoa para atender à Palavra e ao Chamamento de Deus.

O meu caso foi um pouco diferente dos demais com quem contactei que tal como eu obtiveram o seu primeiro contacto com a verdadeira Palavra de Deus. A maioria buscou uma congregação porque teve um problema, ora de saúde, ora económico, ora espiritual, ora sentimental, isto é, buscaram por um motivo! Eu, porém, recorri a uma congregação sem qualquer motivo aparente, mas senti apenas uma vontade de participar. A minha família, pais e irmãos, frequentavam a congregação cristã há escassos meses, contudo eu nunca tinha tido qualquer vontade de participar, mas reconhecia que a minha família estava mudada e a mudar cada dia para melhor. Bem como achava estranho ver o meu pai, um acérrimo ateu, assim como a minha irmã mais velha a participarem de uma congregação cristã! Tão grande era a mudança!

Convém no entanto destacar o seguinte, eu venho de uma família de forte influência ateia, incrédula, de pelo menos duas gerações. Lembro-me que a minha mãe era a única pessoa da família que buscava incansavelmente a Deus, pelos mais diversos caminhos, porém nunca sendo religiosa e tendo desde jovem se afastado da influência do catolicismo conservador, praticado por uma parte dos parentes da minha avó materna. Pois segundo ela, deu para, naquela época (anos 60), aperceber-se que aquele caminho não era o de Deus.

Regressando a mim,.. então desde criança eu fui educado num meio de respeito da fé dos demais, das várias religiões, no entanto afastado de qualquer prática e via os meus colegas e amigos a participarem na catequese, em procissões e actos católicos e frequentarem a disciplina de religião e moral que não era mais do que religião católica. Igualmente, apesar da pressão dos amigos e da comunidade onde me inseria, nunca demonstrei qualquer vontade de seguir o que para mim eram ordens do padre da aldeia, pelo que alguns colegas chamavam-me de jeová, de excomungado e até de judeu...contudo, isso nunca me preocupou!

Quando tive o primeiro contacto com a congregação cristã, eu ía completamente desprovido de preconceitos e por mais estranho que pareça, nada do que foi dito me chocou. Na altura era um jovem, cabeludo, algo irreverente, próprio da idade, mas que tinha gostado do que ouvi e da forma como foi dita, a Palavra de Deus foi transmitida de modo objectivo, simples, com a maior clareza para toda a gente entender, sem qualquer rodeio. A Palavra era lida a partir da Bíblia e explicado ao pormenor cada versículo. Achei aquilo espantoso e disse para mim mesmo: gostei disto! Tanto gostei que ainda hoje me mantenho nessa Fé!


Claro que não há uma receita para quando e como seguir! Qualquer momento é ideal para dar rumo a uma vida com Deus! Portanto não pense que existe um momento, pois talvez o momento já chegou há muito tempo, só que ainda não teve a coragem da abandonar a velha vida e entregar-se por inteiro nas mãos de Deus, porque está olhando ao que pensa a sociedade, a família que o rodeia.

Não entendo, porque gente que está passando tanto mal nas suas vidas, ainda se mantém no mesmo rumo!? Não chegou para essa pessoa a sua hora, o seu momento de encontrar-se com Deus!?

Jesus não olha à sua posição, ao seu estado, à sua raça, aos seus problemas, Ele apenas chama-lhe: “Vem! Entra! Não Temas!”.

Se acabou de ler este post e de qualquer modo este testemunho tocou-lhe, então busque agora a Deus, prostre-se, feche os seus olhos e fale com Jesus, diga-lhe o que vai na sua alma, na sua vida, desabafe e peça-lhe que lhe ensine a colocar em prática a sua Palavra.


E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;

Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á.” Lucas 11:9-10

E o diabo existe!?

on domingo, 18 de abril de 2010

Lúcifer, satanás, diabo é o mesmo ser espiritual e cuja missão é afastar o ser humano do Criador. Satanás provém do hebraico שָטָן, que significa adversário/acusador. Do mesmo modo, diabo, do grego diabolos significa "acusador". Já lúcifer significa “portador de Luz”.

Ora a existência deste ser espiritual é aceitável obviamente pelos crentes em Deus e em Jesus Cristo, mas o mais curioso é que aqueles que negam a Jesus Cristo acreditam na existência deste ser cuja essência é o Mal, isto é, apesar de negarem a existência de Deus, acreditam na existência da potestade do Mal.

Para aqueles que crêem na Bíblia, esta indica-nos a origem de Satanás como sendo um Anjo de Luz, daí o nome Lúcifer, que rebelando-se contra Deus, foi expulso do céu com todos os outros anjos seguidores e, longe do Criador, converteram-se em demónios. Em Isaías 14:12, a Bíblia afirma o seguinte:

12 Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!

13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte.

14 Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.

15 E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.”

Igualmente, Ezequiel 28, 13:17, afirma o seguinte:

13 Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.

14 Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.

15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti.

16 Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas.

17 Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti.”


A vaidade e o orgulho, o querer ser Deus, levou à queda deste anjo e dos seus seguidores. Igualmente, o Homem ao querer assemelhar-se a Deus, em vez de preocupar-se em obedece-lo, em cumprir a sua vontade, em vez de aceitar que tudo o que conquista de bom provém do Senhor, torna-se um imitador de Lúcifer! Um seguidor!

Aquilo que conhecemos de forma generalizada por demónios, espíritos imundos são nada mais que anjos que junto a satanás foram expulsos dos Céus, quando este se rebelou contra Deus. (Isaias 14.12-15; Apocalipse 12.3,4). Tal como os anjos têm acesso aos lugares espirituais, os demónios também têm acesso e podem descer às profundezas do ódio, rancor e da perversão, atormentando as pessoas, possuindo-as e afastando-as de Deus e da sua verdade.(Marcos 5.2-5; Atos 13.6-12)

Todas as práticas condenadas por Deus, tais como o homossexualismo, a magia negra, a idolatria, a bebedice, a gula, a luxúria são expressões daquilo que se conhece por pecado, sendo estas também expressões da actividade demoníaca na vida daqueles que a praticam. A esquizofrenia pode ser uma doença mental como pode ser uma manifestação demoníaca, pela pessoa encontrar-se possuída.

Na Bíblia, encontramos várias passagens em que Jesus Cristo expulsava dos homens, das mulheres e de crianças, os demónios que os atormentavam e que lhes impunham as mais variadas doenças e problemas.


Segundo a Bíblia, as actividades de satanás e dos demónios resumem-se ao seguinte:

1) Tentam subverter o propósito de Deus.

"Eis que certa mão me tocou, sacudiu-me e me pôs sobre os meus joelhos e as palmas das minhas mãos. Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer; levanta-te sobre os pés, porque eis que te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, eu me pus em pé, tremendo. Então, me disse: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia. Agora, vim para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias; porque a visão se refere a dias ainda distantes."

Daniel 10.10-14


"Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demónios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.) Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom."

Apocalipse 16.13-16


2) Tentam estender a autoridade de satanás, cumprindo sua vontade.

"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes."

Efésios 6.11,12


3) Podem ser usados por Deus na realização de Seus propósitos.

"Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava." 1Sm 16.14

"E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte." 2Co 12.7


4) Podem causar doenças

"E, expelido o demónio, falou o mudo; e as multidões se admiravam, dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel!" Mateus 9.33;

"E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se... Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?" Lc 13.11,16


5) Podem possuir homens

"E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou." Mateus 4.24


6) Podem possuir animais

"Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada, que era cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram. " Marcos 5.13


7) Opõem-se ao crescimento dos filhos de Deus

"porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Efésios 6.12


8) Disseminam doutrinas falsas

"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demónios," 1Tm 4.1


Fonte: www.comunidadeabiblia.net, “Quem são os demónios!?, por Elias R. de Oliveira


Para aqueles que crêem que para além deste mundo físico existe um mundo espiritual, nele se travam conflitos entre os mensageiros de Deus e as forças demoníacas. As orações, os jejuns, as atitudes de Fé dos crentes e seguidores de Deus são usadas para restringir as acções demoníacas e por intervenção divina, controlá-los.

No Novo Testamento, em João 10:10, refere-se ao diabo como ladrão: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir;”. Contudo, muitos deitam as culpas à vida, às situações do país, ao vizinho, à esposa, ao esposo, ao filho... esquecendo que por traz desses males pode estar algo actuando na sua vida espiritual e consequentemente, agindo na sua vida física! Contudo, para o ser humano é mais fácil acreditar em algo palpável do que aceitar algo espiritual, é mais fácil aceitar a acção de amuletos para afastar o “mau olhado”, a inveja, o azar! É mais fácil recorrer a bruxaria ou acender velas a imagens ou a mortos do que aceitar a Palavra de Deus e lutar com as armas que Jesus nos colocou nas mãos.

O maior engano deste mundo é o de negar-se a existência do diabo, do príncipe deste mundo, pois deste modo todos aceitam os seus diversos problemas de forma natural, contudo quando passam por situações críticas, por vezes em vez de buscarem o Deus Vivo, buscam soluções nas pedras, nas imagens, nos mortos! Até quando!?

"Um pouco de ciência afasta-nos de Deus...muito, aproxima-nos."

on sábado, 17 de abril de 2010

Um senhor de 70 anos viajava de comboio, tendo a seu lado um jovem universitário que lia um livro de ciências.

O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta.

Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos… Sem muita cerimónia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:

- O senhor ainda acredita nesse livro cheio de fábulas e crendices ?
- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado ?
- Mas é claro que está ! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal.
Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo ? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia ?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe-me o seu cartão, que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.

O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do sobretudo e deu o seu cartão ao universitário.

Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma “ameba bêbada”…

No cartão estava escrito:
Professor Doutor Louis Pasteur
Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas - Universidade Nacional de França
- Cartão de visitas -

Fato verdadeiro ocorrido em 1892 e integrante da biografia de Pasteur.

‘Um pouco de ciência afasta-nos de Deus… Muito, nos aproxima.’
- Louis Pasteur.

Para quê duvidar!?

Deus existe!?

Talvez devia começar precisamente por aqui! Por esta questão: Deus existe!?

Para um ateu, para um incrédulo, obviamente que Deus não existe! Pois o coração dessa pessoa não tem disposição para acreditar num ser omnipotente, omnisciente...não tem disposição para acreditar em Deus! Mas talvez acredite em extraterrestres sem nunca os ter visto ou acredite em fantasmas ou assombrações, sem nunca ter presenciado alguma! Isto significa que todo o ser humano tem fé, até o ateu... mas não conquista as bençãos, as promessas de Deus porque não foi orientado para tal.
Actualmente, assistimos a uma sociedade afastada de Deus, incrédula, porém crente e orientada a crer em homens e em fantasias, afastando completamente a pessoa do Criador.
Na minha vida social contacto com jovens que não crêem no Deus bíblico, mas acreditam em fadas, em duendes, em espíritos errantes e em extraterrestres, mas quando lhes falo do Deus vivo, do Nome de Jesus, estes troçam e zombam, afirmando que isso é coisa de "velhas histórias" e dos "velhotes". Mas se olharmos as suas vidas, o que é que elas nos dizem...!?
A grande maioria é desprovida de um carácter de "guerreiro", não lutam, uns pensam que tudo "cai do céu", outros pensam que conseguem tudo pelo próprio braço e que basta a sua vontade. Muitos até fazem cursos para auto-estima, crendo no poder do seu subconsciente para atraírem os seus êxitos e caem no mais profundo engano!

A Bíblia diz-nos que se conhece a árvore pelos seus frutos! Então como estão os seus frutos!? Já deu frutos!?

Aqueles que conhecemos a Deus, sabemos que no mundo é uma luta constante. Por um lado, por seguir a Palavra de Deus sem desobedecer, por outro lado, temos os problemas do dia-a-dia, no entanto sabemos, reconhecemos, temos a certeza bem firme nos nossos corações de que toda a luta nos leva a uma vitória certa, sempre e quando temos a nossa vida alicerçada no Nome de Deus! Daí que seguimos em frente, colocamos o desânimo de lado e alimentamo-nos de palavras positivas e tomamos atitudes de Fé para agirmos, de forma prática e não teórica, para alcançar as nossas conquistas. São essas conquistas, pequenas ou grandes que nos levam a crer em Deus e estarmos prontos para dar o próximo passo.

Custa acreditar em Deus!? Custa verdadeiramente para aqueles que acreditam mais nos homens, nos duendes, nas fadas, nos extraterrestres, nos mortos, nos fantasmas, nos espíritos, nas rochas, nas imagens, nas estátuas, nas estrelas, nas cartas, nas plantas, na ciência, etc.. Custa verdadeiramente para aqueles que se habituaram a negar a existência de Deus, substituindo-o por puras fantasias que nada adiantam às suas vidas! Mas questiono: acreditando eles em tudo isso e negando a Deus, a vida deles está melhor!? Isto é são felizes!?

Quanto mais o Homem se afasta do Criador, maior será o arrefecimento da Fé em Deus! A Fé tem que ser posta em prática, não adianta ouvir ou ler a Palavra se não a colocarmos em prática. É nessa prática constante que nos leva a aproximarmo-nos de Deus e veremos a nossa vida mudar e mudar para melhor.

Pense bem, se calhar chegou a sua hora, de romper com fantasias e aproximar-se de Deus! Não deixe apagar a chama que ainda existe em si!